Em Tongobriga identificou-se uma necrópole,
"fora de portas", a sul, junto da estrada. Já aqui
tinham sido encontradas peças
cerâmicas no final do
século XIX aquando da abertura de um caminho. Algumas
dessas peças perderam-se e outras foram então
depositadas no Museu Martins Sarmento em Guimarães, no
Museu de Vila Nova de Gaia e no Museu Nacional de
Arqueologia em Lisboa.
As sepulturas escavadas em Tongobriga
mostram a predominância do rito de incineração: as
cinzas eram depositadas numa urna,
normalmente um simples
pote cerâmico; juntavam-lhe algumas peças habitualmente
usadas no dia-a-dia - pratos, jarras, adornos pessoais e
algumas moedas.
Nesta necrópole, os romanos abriram valas no
afloramento granítico, com cerca de 1,5 m de
comprimento, 0,5 m de largura e 0,6 m de
profundidade, onde
depositavam as cinzas do corpo, as peças cerâmicas e
moedas, após o que cobriam a sepultura com lajes de
granito e terra.